Os “adultos”, aqueles que possuem uma agenda lotada, têm milhares de responsabilidades e outros milhões de compromissos, estão se rendendo a uma atividade que até então era destinada exclusivamente às crianças: a arte de colorir.
A ciência explica os benefícios de colorir
Esse tipo de arteterapia está sendo pesquisada pelo neuropsicólogo Dr. Stan Rodski, o qual desenvolveu um livro de colorir especificamente para trabalhadores estressados. Segundo Rodski, quando o indivíduo está concentrado em uma imagem colorindo, o seu cérebro pode sofrer alterações nas redes neurais comportamentais. Isso ocorre porque, durante a atividade, o nível de adrenalina no cérebro é reduzido e o nível de dopamina, um neurotransmissor capaz de melhorar funções cerebrais como memória, cognição, emoções e sistema de recompensa, aumenta.
Repare como algumas figuras são complexas e exigem concentração.
O que é preciso para começar?
Não há regras ou instruções. Não é necessário ser um artista, nem entender sobre pinturas. Não é preciso dispender bastante tempo. Ou seja, não existem restrições.
Basford acredita que esse tipo de arteterapia foi um sucesso, principalmente, pela simplicidade da prática e facilidade em realizá-la, visto que os livros podem ser carregados na bolsa ou no porta-luvas do carro. Para ela, a questão é dedicar-se inteiramente ao ato de colorir, cerca de, no mínimo, trinta minutos por dia. Aconselha ainda aos leitores que meditem sobre o trabalho artístico para encontrar a melhor forma de preencher as páginas, de modo que as cores sejam escolhidas conscientemente e de maneira criativa. Segundo ela, somente assim será possível alcançar os reais benefícios que a atividade propicia.
Fontes: Smart Company, The Guardian